segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Creepy, right?

Bem, eu preciso dizer que AMO Creepypastas e contos de terror, apesar delas me darem medo, principalmente as que têm vídeos, GIFs e sons. As que mais me deram medo foram: Candle Cove (eu ODEIO esses bonecos) e O Homem Esguio.
Aposto que Pokémon é o que tem mais, hehe. Vou postar aqui algumas dessas histórias, começando por Pokémon (EU GOSTO DE POKÉMON).

Se prepare para ter sua infancia destruida J.


~Começando com os manjados, depois melhora:

* Articuno (), Zapdos (), Moltres ().

* Ao contrário, Ekans ( ) é snakE, Arbok ( ) é kobrA, Girafarig ( ) é girafariG e Rotom ( ) é motoR. Já Muk ( ) é kuM {kkkkkkk meu deus}.

* Raikou ( ) é o raio que caiu na torre, Entei( ) é o fogo que se sucedeu e Suicune ( ) é a água que apagou o fogo

* Diglett () pode aprender Slash. ‘COM QUE GARRAS?’ BTW, o Diglett tem pés  

* Hitmonchan () usa o punho, como Jackie Chan. Hitmonlee () usa os pés, como Bruce Lee

* Uma teoria, diz que o Ditto () é um clone do Mew () que falhou, ambos os Pokémons sabem a técnica Transform, os dois tem a mesma cor e a mesma cor Shiny (  ), tem o mesmo peso, e por isso que tem Dittos na Pokémon Mansion, onde o Mewtwo ( )(Outro clone do Mew) foi criado, e na Cerulean Cave, onde mora o Mewtwo (Já postei no blog sobre isso).

* Se você reparar, originalmente a imagem da Butterfree e do Venomoth estão trocadas. Observe como a Butterfree se parece com o Venonat com o corpo roxo, olhos vermelhos, antenas e boca. 


* Voltorb () é primariamente vermelho, cor atribuida à carga negativa, e sua expressão facial é negativa. Já Electrode () é o mesmo, porém branco e positivo.

 * Pikachu () é um rato, é do bem no anime e seu número é 25. Meowth () é um gato, é do mal no anime e é o 52.

* Cubones () são Kanghaskans (): se a mãe morre 
e o filho é pequeno, ele vai ficar junto ao corpo
 da mãe até apodrecer, quando pegará o crânio dela e o usará na cabeça, e um dos ossos para atcar. Repare que o crânio do Cubone tem o formato da cabeça do Kanghaskan. Quando evolui para Marowak (), o crânio se funde em sua cabeça.

* Kanto, Johto, Hoenn e Sinnoh são regiões no Japão.

* Quando você encontra o seu rival em Lavender, ele te pergunta se você já sofreu pela morte de um Pokémon. Depois ele batalha com você, sem o Raticate () que ele usava nas batalhas anteriores. 
Acontece que na batalha antes dessa, no navio SS
 Anne (ainda na primeira temporada do programa), o Raticate dele ficou seriamente ferido. Devido à multidão e confusão na saída, ele não conseguiu chegar no Pokémon Center a tempo e o Raticate morreu. A razão de você encontrar seu rival em Lavender é que ele foi lá em luto pelo Raticate morto. 
Beleza, ele nunca te diz isso explicitamente e
 guarda a raiva de você dentro dele, em forma de motivação para se tornar o líder da liga. Assim que ele alcança o objetivo dele, ele é derrotado... por você. Logo após você recebe as congratulações do Oak e blábláblá. Resumindo: você mata um Pokémon dele, destrói sua inocência, acaba com os sonhos dele e rouba o amor do avô dele. 

* O Wobbuffet () é a cauda. O troço azul é um mecanismo de defesa usado para contra-atacar o oponente. 



* Segundo a Pokédex, um garoto paranormal simplesmente acordou transformado em Kadabra (). ("It happened one morning - a boy with extrasensory powers awoke in bed transformed into Kadabra.") 

* O ginásio de Goldenrod é uma Clefairy.


 * A teoria do Ash em coma (é ENORMEMENTE ENORME, se prepare)

----x----

O Incrível Mundo de Gumball - " O vírus"


Já vou logo avisando: quem veio à essa página esperando ver episódios perdidos que envolva "cenas assustadoras" com "hiper-realísticas tomadas do cadáver de um garoto", um episódio perdido que nem mesmo o criador do programa sabe que existe... esse não é o texto que procura. Antes, porém, de escrever o episódio, seria interessante vocês saberem um pouco da história deste episódio. Bem, acho que vocês já devem conhecer o destenho chamado de "O Incrível Mundo de Gumball" (The Amazing World of Gumball, no original), um destenho bem recente do Cartoon Network. Sendo do Cartoon Network, você não espera um destenho com temas muito adultos, como são South Park, Family Guy, e os Simpsons. Bem, esse é o novo Gumball. Acontece que antes de o programa ficar assim, o criador do destenho (Ben Bocquelet) imaginava roteiros bem próximos ao dos destenhos citados acima. Antes de lançarem o piloto, Bocquelet e a equipe reunida por ele para produzir os primeiros episódios, já haviam escrito diversos Storyboards. São esses os tais "episódios perdidos". Nada mais do que exemplares de um "Incrível Mundo de Gumball" que, por razões que desconheço, nunca chegaram à TV, dando espaço à uma versão mais familiar do desenho. Mas o que tenho a ver com isso? Um amigo meu (o qual chamarei de Paul) integrava essa equipe de edição. Na verdade, o nome dele era Paulo, mas na hora de pronunciar esse termo, todos da equipe, por não estarem acostumados ao Português, o chamavam de Paul, que ele acabou adotando como "nome artístico". Como éramos amigos bem próximos, ele me confiou exemplares dos storyboards que ele e a equipe produzira. Ele me disse que era só o que tinham sido feitos sobre os episódios, agora se um vídeo de verdade chegou a ser produzido isso eu não sei. Ele disse que não, mas ele não é conhecido como o "Paul, O Honesto". De qualquer forma, tudo que eu tenho são os storyboards, mas eu garanti a ele que não botaria nenhuma foto deles na internet. Mas como não garanti nada sobre transcrever suas histórias...


O Episódio
O episódio começa com os Wattersons (a família principal do programa) andando de carro por uma floresta à noite. Não havia qualquer sinal de civilização por perto ,exceto, a estrada em que eles estavam dirigindo. Não havia nenhum carro à mais passando pela estrada. Eis que descobrimos o porquê de eles estarem ali: Richard, o coelho rosado e gigante, havia seguido as indicações de um mapa astral achando que fosse o mapa da estrada (há o uso de humor nos episódios). Antes que perguntem, sim, Richard é tão idiota quanto Homer Simpson. Os Wattersons, oficialmente perdidos na floresta, não sabem o que fazer, até Nicole (a mãe)sugerir procurar uma cidade onde possam passar a noite, que todos concordam ser o melhor a se fazer. Todos exceto Darwin (o peixe), que sugeriu trocar de pai . Seria outro momento de humor normal, mas aí você já vê a diferença: no desenho da TV, Darwin é um bom rapaz, ele nunca, por mais anta que fosse, diria algo do tipo.

Continuando a "viagem", os Wattersons logo avistam sinal de civilização ao longe, uma pequena cidade, destas cidades do interior americanas, apenas casas, nenhuma estrutura que tivesse mais de dois andares. Caminhando um pouco pela cidade, minúscula por sinal, eles encontram uma pousada para passar a noite, ou as noites, já que aquele povoado parecia estar à quilômetros de qualquer outra cidade. Ao entrarem na pousada, eles se deparam com a recepcionista, uma senhora idosa. Mas o que mais me chamou a atenção: ela era uma humana! Em todos os episódios de "O Incrível Mundo de Gumball", a gente se depara com bananas falantes, gatos falantes, frutas falantes, tem até um amendoim com pernas falante, pra você ter uma ideia. Mas a coisa mais próxima de um ser humano era uma personagem que era um queixo virado de ponta cabeça, filmado em Live Action. Nicole, logo após conseguir um quarto para toda a família, conta a história que a família passou, e pergunta se ela pode ajudar. A velhinha disse que seria difícil arranjar ajuda, não é costume eles receberem visitantes por ali. Gumball, o personagem central, pergunta então por que ela havia aberto uma pousada, se nunca recebia turistas por lá. Antes que ela pudesse responder, Richard interrompe, dizendo que havia visto alguém na janela da pousada, que fica bem ao lado da porta de entrada. A velhinha diz que não era ninguém, e mostra à família o quarto deles, que era apenas uma única cama de casal, sendo que há cinco pessoas, e Richard sozinho já ocupava meia cama. A atendente disse que era o único quarto que eles poderiam alugar, pois era o único quarto da pensão. Sem alternativas, eles decidem ficar por alí. Nesse momento, Anais (a coelhinha pequena) espirra. A atendente se aproxima dela,balbuciando e falando feito um macaco (do mesmo jeito quando alguém vai falar com um bebê filho recém-nascido), perguntando se "alguém não estaria gripado". Gumball diz que não é uma gripe, e sim uma doença cujo nome não consigo me lembrar agora. Aparentemente, essa doença não tinha nada de mais, mas ao ouvir qual era o problema com Anais, a idosa parece ter ficado bastante assustada. Forçando um sorriso de que estava tudo bem, ela pergunta se eles não querem comer alguma coisa, depois de horas na estrada. Todos vão ao restaurante, exceto Anais que estava muito cansada, e prefere ficar por lá. Na saída do quarto, a atendente pisa em cima de um tecido e pergunta o que é. Darwin fala que é o pijama da Anais, causando certo estranhamento na velha, visto que segundo ela, "até um preservativo tinha mais tecido que aquilo".

Com Anais dormindo, e eventualmente espirrando no quarto, o restante da família desce até o saguão. Na verdade, o "restaurante" ficava no mesmo lugar do balcão de atendimentos e da porta principal. E era BEM pequeno, diga-se de passagem, mas na verdade, toda a pousada era minúscula. Logo a velha chega com o prato do dia, a qual ela batizou de "Sopa Surpresa". A cara não era das melhores, e houve certa relutância de todos em comer a sopa, e ver que surpresa ela trazia. Até que Richard finalmente toma uma colherada,e aprova a sopa. Logo, todos acabam tomando e gostando do sabor. Até que, de repente todos caem de sono. Enquanto isso, no quarto, Anais continua dormindo, quando ouve um barulho estranho. Ao se levantar, bem ali no meio do quarto, bem mal-iluminado pela única janela dele, ela vê uma figura um tanto quanto difícil de se descrever. Era como se fosse uma pessoa normal, coberta por um manto preto, mas com bizarros olhos brancos. Obviamente amedrontada demais para sequer pensar em gritar, ela só gritou quando sentiu a mão da coisa tocar em sua perna. O grito dela ecoou por toda a pousada, onde, no saguão, os Wattersons são acordados. Logo eles correm em direção ao quarto. A sombra, ao ouvir o barulho dos Wattersons subindo apressadamente pela escada de madeira, salta pela janela, provavelmente o mesmo lugar por onde ela entrou. Ao entrarem no quarto, Anais conta o que tinha acontecido. Nicole acha que ela deve ter tido um pesadelo, causado pela doença dela. Anais manda que olhem pela janela, mas tudo que se vê é uma rua vazia. Nenhum sinal de um homem vestindo um manto preto. De qualquer forma, todos acham que ela precisa de um médico urgentemente. Eles procuram pela atendente, mas ela não foi achada em nenhum ponto da pousada. Eles decidem sair e procurar por conta própria pelo hospital. A essa hora, o desenho já parece ter perdido a nuance cômica, se concentrando mais no lado sério da história. Eles procuram por toda a cidade, o que é um tanto fácil, visto que ela é minúscula.

Gumball e Darwin acabam achando o tal "hospital", a maior estrutura da cidade, mas ainda assim também era minúsculo. Eles resolvem entrar, mas eles se deparam com uma cena estranha. Apesar de todas as luzes estarem acesas, não há ninguém no saguão principal. Nenhum médico, nenhum paciente, nenhum recepcionista. De repente, um doutor aparece no saguão. Gumball rapidamente pergunta o que houve com o hospital, e o médico fala que ele costuma ficar assim de vez em quando, visto que a cidade quase não tem moradores. Mesmo que isso não tenha sido uma resposta que tirou todas as dúvidas dele, ele leva Anais para lá de qualquer jeito, afinal, mesmo sendo um hospital muito estranho, é o único hospital na cidade. O médico observa Anais (a família toda já está lá), e diz que ela precisará ser internada por um dia. "Para evitar qualquer uma das inúmeras complicações que essa doença pode trazer", diz ele. Ele também garante aos Wattersons que ela ficará bem, pois eles tem todos os equipamentos que precisam pra tratar da doença. Eles queriam passar a noite lá, ao lado de Anais, mas o doutor fala que infelizmente o hospital não tem instalação suficiente para suportar "tanta gente". Basicamente, na sala onde Anais ficaria internada, só há espaço para o paciente e o doutor. Mesmo todos concordando em, nesse caso, passar a noite no saguão, o médico diz que outras pessoas poderiam vir ao hospital, e seria antiético mantê-los ali. Com muito desconforto, os Wattersons voltam para a pousada.Não havia muito mais o que fazer, pois Anais teria que ser tratada de alguma maneira. E já que era o único hospital da única cidade em provavelmente um raio de quilômetros de extensão, era o máximo que podia ser feito. De volta à pousada, a atendente continua desaparecida. Agora que Anais já está no hospital, eles têm mais tempo para procurar com mais atenção onde ela foi parar. Saguão; nada. Quarto; nada. Sótão; nada.

De repente Nicole à encontra no banheiro. Ela havia sido assassinada. Se por um lado, não era uma dessas cenas de "assassinatos graficamente brutais" típicos de episódios perdidos, mas também não era uma cena à ser mostrada em um programa assistido por crianças. Não havia "tripas escorrendo pelo chão, o um olho foi arrancado e arremessado contra a parede". Mas havia muito sangue. Muito mesmo. Foi o suficiente para assustar os Wattersons. Aterrorizados, eles voltam para o hospital, para pegar Anais. Aquela cidade era um perigo para eles. Ao chegar no hospital, mesma cena de antes: luzes acesas, ar-condicionado ligado, sala vazia. Sem-nem se preocupar em chamar o doutor, eles correm dentro do corredor que era apontado como sendo "triagem". Finalmente eles chegam até a única sala de internação. A sala estava em condições precárias. Quer dizer, não havia rombos nas paredes, nem baratas andando pelo chão, como uma boa sala de hospital público do Brasil. Mas também, não haviaa quase nenhum aparelho. Só haviaa aquele pedestal de metal aonde se prende o soro fisiológico ou sangue. Mas em uma coisa o médico acertou: só haviaa espaço para um paciente e um doutor naquela sala. Extremamente nervosos, os Wattersons começam a procurar freneticamente por todo o hospital. Richard ouve um barulho estranho vindo de trás de uma porta que não tinha nenhuma placa de identificação. Ao entrarem por ela, os quatro descem uma escada até onde parece ser o porão do hospital. Lá eles encontram a cena. O doutor jazia morto à facadas no chão, em uma morte bem parecida à da velhinha. Também havia outro homem (eu esqueci de mencionar, o doutor também era humano, só tem humano nessa cidade). A princípio não se conhecia ele, mas uma certa vestimenta que ele segurava na mão acusava que ele é quem tinha tentado raptar Anais. Mas o principal estava no centro do porão. Deitada sobre uma espécie de maca, e presa à amarras, estava Anais vestindo um desses aventais finos comuns nos hospitais. Sua boca estava amordaçada por um lenço, e ao redor dela se encontravam umas 3 pessoas, todas trajando os macacões utilizados por infectologistas com máscaras de gás, botas e luvas vedadas. Um deles, provavelmente o líder, apontava uma arma à cabeça da pobrezinha. Eles estavam prontos à matar Anais, mas foram impedidos pelo susto que a entrada dos Wattersons causou neles. Nicole, horrorizada pergunta que diabos eles faziam.

O líder conta que eles iriam matar Anais. Porque ela apresentava uma doença contagiosa, à qual ninguém na cidade era imune. Na verdade é biologia básica: ao longo do tempo, as pessoas vão se adaptando à doenças, e passam tais características à próxima geração. O mundo civilizado estava composto por pessoas que receberam essa característica de reconhecimento dessa doença específica e, embora ainda apresentassem sintomas, ela agiria muito mais branda. Só que falávamos do mundo civilizado, mundo com o qual aquela cidade evita contato à tempos. Portanto aquela doença era letal para seus habitantes. E com Anais carregando o vírus por aquela cidade, todas as pessoas estavam em risco. A melhor maneira seria matar qualquer um que mantivesse contato com Anais, sem-nenhuma proteção. Era o caso da velhinha, do doutor que na verdade, até sabia do plano de sequestrar Anais, mas aceitou "morrer por sua cidade" e do sequestrador. Os carrascos estavam vestindo o macacão especial, portanto eles estavam limpos. Claro, não só Anais deveria morrer, como todos os Wattersons. Nicole lembra à eles que estão sendo muito radicais e certamente irracionais. O líder mostra um álbum contendo fotos de todos os habitantes da cidade, crianças estão entre-eles. A doença de Anais poderia matar todos eles. Segundo o líder, a vida de uma pessoa não vale a vida de tantas outras. Na verdade, faz sentido: valia a pena salvar uma pessoa arriscando a vida de tantas outras? Com a morte de Anais, é garantido a segurança de toda uma cidade. Mas os Wattersons ainda assim queriam salvá-la (não foi necessariamente uma decisão egoísta, você deixaria morrer sua filha de 4 anos, para salvar pessoas que nem conhece, portanto sem poder saber se são ou não honestas- e merecedoras de tal atitude?)

Mas a sorte estava do lado deles. Um deles descobre que havia um buraco em seu macacão. Sua segurança foi violada, agora ele era um possível infectado. Em meio a essa confusão, Nicole aproveita e imobiliza um dos médicos, Richard cai em cima do outro, Gumball e Darwin libertam Anais, e o outro médico simplesmente correu pra fora do porão. Os wattersons fazem o mesmo. Eles vão até o carro deles, que ainda tinha combustível, nem pegam as coisas dentro da pousada, e dão no pé. Eventualmente eles chegam à uma cidade (de verdade dessa vez). Animados pelo inferno finalmente ter acabado, e Anais estar de volta com eles, eles se abraçam. Temos uma família unida, de novo. Anais, porém, não deixa de se sentir mal por quase ter tirado a vida de uma cidade inteira. No entanto, Gumball lembra ela de que todas as pessoas com quem ela entrou em contato morreram. Exceto o médico covarde, mas Darwin garante que ele iria se matar, sabendo que estava infectado. Ele faria a mesma coisa que o doutor que atendeu eles no hospital- ele se mataria em nome de sua cidade. Anais mais uma vez abraça sua família, e assim o episódio acaba. Os créditos passariam agora. Mas havia uma anotação de uma cena que apareceria ao término dos créditos. Nesta cena, vemos a cidade. Muitas macas são vistas nas ruas, todas carregam pacientes agonizando. A cãmera vai rodando pelo cenário, e além das macas, vemos também corpos sendo queimados, pessoas lamentando a morte de seus entes queridos... a cidade toda foi contaminada.



----x----

Padrinhos Mágicos


Ok, pra começar, sou um GRANDE fã do desenho Padrinhos Magicos. Assisto sempre que posso. Ultimamente, tenho estado muito ocupado com a vida real, então acabei perdendo um monte dos episódios novos da 5 ª temporada. Uma vez que o DVD com a temporada completa foi lançado, tentei comprá-lo, mas não tinha dinheiro suficiente. Um dos meus amigos também era um grande fã do desenho, e ele acabou me emprestando sua cópia do DVD para que eu pudesse ver os episódios que perdi. Quando peguei a cópia, vagamente percebi que o logotipo da Nickelodeon estava faltando na capa. Porem, não parei para analisar isto quando peguei o DVD. Nas próximas semanas, assisti aos poucos todos os episódios sempre que podia. Quando eu estava prestes a terminar, no entanto, notei algo estranho. Havia um episódio #21. Todas as temporadas, inclusive esta, tinham somente 20 episódios. O episódio 21 se chamava "Doce Vingança". Pesquisei o episódio acima, mas sem sucesso. Então, como você pode adivinhar, escolhi o episódio e comecei a assisti-lo... E é ai que as coisas começam a ficar fudidas.

O episódio começa com uma qualidade extremamente boa, quase melhor do que a dos os outros episódios. Já o episódio em si começa como qualquer outro episódio: Timmy acorda, seus padrinhos mágicos o cumprimentam, etc, etc. Cerca de 1 minuto depois, depois que ele sai de seu quarto, ele desce as escadas por cerca de 5 segundos, até que seu pai entra pela porta da frente segurando um enorme facão todo sujo de sangue em suas mãos. Timmy, tão apavorado quanto eu estava neste momento, grita meio choroso: "Papai, o que você fez?!?"

Seu pai resmunga alguma coisa, mas você mal consegue entender uma palavra sequer do que ele diz, exceto pela palavra "berg". Minha mente estava apavorada demais para processar alguma coisa. Então seu pai anda normalmente (mas com aquela sensação maldosa de quem sucedeu algo) até a sala para a cozinha, onde ele limpa o facão com um pano e o guarda no armário como se nada tivesse acontecido. Minha mente queria parar, mas continuei assistindo.

A cena seguinte mostrava Timmy brincando em seu quarto, com uma expressão de medo, como se tivesse acabado de ver um fantasma matar seu pai. A câmera muda para um ângulo diferente, onde você pode ver por fora da porta, e então, a forma de seu pai anda vagamente pelo corredor com o facão na mão. Cosmo instantaneamente avisa Timmy o que estava acontecendo, e eles tentam desaparecer para longe, mas o pai do Timmy freneticamente entra no quarto e tenta pega-lo, e com isso, acaba jogando o facão em Timmy, terrivelmente errando e acertando bem no meio de um dos olhos do Cosmo. Cosmo solta um grito muito agudo a desesperado e começa a correr em circulos, enquanto muito sangue é derramado por todo o quarto. Wanda, pensando que Cosmo já teria desaparecido, também desaparece, não sabendo o que aconteceu ao seu marido. Timmy, sendo tele transportado a uma parte da cidade pouco movimentada, tenta achar um telefone e ligar pra polícia. Quando ele finalmente encontra um e pega o telefone público, ele instantaneamente ouve uma voz... Era a voz de seu pai, exceto que sua voz estava sendo abafada por uma voz um pouco mais demoníaca. Assustado, ele fecha os olhos com força e tenta acordar, como se estivesse dentro de um sonho. Porem, antes que perceba, ele não consegue mais abrir os olhos, e aparentemente eles estavam derretendo sem parar, como cera de vela, impossibilitando que Timmy abra-os novamente.

Depois disso, ele acorda assustado em sua cama como se nada tivesse acontecido. Só que suas fadas não estavam lá para cumprimentá-lo, mas ele podia ouvir uns sons de choro vindo do outro lado do quarto. Quando Timmy, desta vez com uma expressão muito séria no rosto, olha para seu lado direito, ele vê que os sons de choro estavam vindo de Wanda; ela estava deitada no chão chorando sem parar, e 5 segundos depois, pude entender porque... A câmera se afasta para mostrar o cadáver de Cosmo, o facão ainda enfiado em seu crânio, com seus olhos arrancados e o sangue escorrendo em volta dele. Timmy olha para fora de sua janela, somente para ver alguns de seus vizinhos empalados pela cabeça em um espinho gigante no meio da rua. Então a câmera muda para mostrar o rosto de Timmy. Seus olhos se enchem de sangue, e vários flashes de uma espécie de código binário aparecem ao redor da tela, e então, os créditos finais aparecem. Rapidamente olhei para um dos códigos binários, e consegui traduzi-lo: "Ele foi o primeiro, você é o próximo. Quando ver a luz vermelha, sua vida irá acabar."

Eu estava completamente pálido de tão apavorado, porem mais tarde naquele dia, fiquei sabendo que um lunático havia assassinado 3 pessoas, enfiando-as em uma estaca pela cabeça, perto dali. Eu estava tão assustado que meu coração quase parou por completo. No dia seguinte, meus pais LITERALMENTE tiveram que me obrigar a ir à escola. Quando cheguei lá, fechei meus olhos, quase em posição fetal, quando de repente vi um flash de uma luz muito brilhante e vermelha. Eu fiquei tão assustado que quase me caguei de medo. Quando abri meus olhos, eu vi o amigo que havia me emprestado o DVD, morrendo de rir.


----x----

Ren & Stimpy: O episódio perdido (My Poor Stimpy)


Em 2004, um dos maiores desenhos animados ja criado, Ren e Stimpy, foi cancelado por conta da a incapacidade dos escritores para lidar com o criador shows, John Kricfalusi. Muitos ex-funcionários do Sr. Kricfalusi admitiram que ele era muito difícil de trabalhar, e muitas vezes pedia mais do que aquilo que os empregados poderiam fazer. Logo, Kricfalusi estava completamente sem escritores. Em janeiro de 2004, foi enviado um aviso da Nickelodeon Studios, afirmando que eles iam ter que cancelar o programa, a menos que mais episódios foram produzidos, e logo. Kricfalusi começou a animação de um episódio final do desenho animado de sua casa. Durante o processo, ele não respondeu todas as chamadas de ex-funcionários ou executivos da rede até que a produção estava completo. Em fevereiro de 2004, uma cópia do episódio foi trazido para estúdios Nickelodeon, e foi à prova por seu grande amigo, que não poderá ser nomeado.

Vários funcionários da Nickelodeon declararam que o Sr. Kricfalusi estava radiante de excitação naquele dia, enquanto seu amigo tinha um olhar de vergonha e cepticismo sobre o seu rosto quando ele entregou a fita para eles. No dia seguinte, o episodio foi ao ar em 13:45 Kricfalusi afirmou que ele só queria algumas crianças vissem episódio, porque a maioria delas estaria na escola. O que se seguiu foi a exibição Nickelodeon final de um episódio de Ren e Stimpy novo.

A música-tema começou com algumas esquisitices Houve um período de 10 segundos de escuridão e silêncio antes da música iniciar. Foi tão animada como de costume, com as cores parecendo mais maçante do que antes. A canção terminou e a placa apareceu, com Ren só aparecendo nele. Ler o título 'The Ren e Stimpy Show', mas Stimpy estava longe de ser visto.

Onde está stimpy?

Cartão do episódio título apareceu, lendo "Meu Pobre Stimpy" com um desenho de Stimpy estava cercado de escuridão, de costas para a câmera. Os créditos todos ler "Eu", em vez do nome do escritor ou animador. O episódio começou fora de sua casa- trailer, concentrando-se em uma caixa de correio. As cores foram muito mais escura que o normal.

Ren irrompeu pela porta e correu para a caixa de correio, tirando um grande pacote. Seus olhos se arregalaram de sua cabeça com entusiasmo quando comicamente cheirou a caixa toda, e ele começou a gritar de alegria. A parte estranha é que não havia áudio para o diálogo de Ren, mas havia música. Ele correu para dentro e bateu a porta.

Ele rasgou o pacote e tirou um disco de vinil autografados, o autógrafo de ser ilegível . Ele colocou o disco em uma vitrine sobre o manto. Stimpy agora entrou no quadro, parecendo machucado, mas ainda tonto e feliz como de costume. Ele disse a Ren, "Ren Nossa, que é um registro chique!" Ren se virou e gritou com Stimpy, novamente sem som. Seus olhos estavam olhando vicioso, e suas mãos tremiam de raiva. Ele empurrou Stimpy na parede e socou no estômago, mais brutalmente do que o habitual. Ele sussurrou algo no ouvido de Stimpy, então empurrou-o para o chão, e caminhou até seu quarto. Stimpy olhou para cima para o disco, olhando desamparado, e começou a chorar. A cena terminou em choro Stimpy, como a tela ficar negra.

A próxima cena começou com Ren sentado à mesa lendo um jornal. Stimpy está jogando com uma bola de beisebol. A bola é vista caindo pela janela e perto do disco Ele com muito cuidado recupera a bola, não querendo perturbar Ren. Como Stimpy desce do manto, ele escorrega, e puxa o disco com ele. Ren, então entra na sala com um rosto impassível. Não há música neste momento, nenhum som, na verdade, com exceção de um zumbido em tom baixo. Ren olha Stimpy, então olha pro disco Esta é a aprte onde o episódio se torna muito estranho para ser ignorado. os olhos de Ren eram extremamente pequenos, e afundado em sua cabeça. Seus lábios tremiam com a frustração. Ele começou a fazer ruídos estranhos com sua garganta, seus primeiros sons do episódio. Stimpy começa a se esconder, parecendo verdadeiramente assustado. Esta definitivamente não era a mesma raiva cômica que Ren exibe em outros episódios, era apenas um humor mórbido. A tela lentamente ampliada em seu rosto, enquanto os zumbidos ficavam mais altos. Após cerca de 45 segundos de coisas estranhas na tela, a tela escurece novamente.

A cena final começou. Ren estava sentado em sua cadeira, apenas iluminada pela luz da televisão. A TV é sintonizando o Show Mudskipper Muddy. A câmera novamente pulou para enfrentar Ren. Ele parecia com sono, e tinha um olhar sombrio em seus olhos.
Como a câmera ficou colado ao seu rosto, um outro som estranho começou a subir. Desta vez, foi um ponto baixo, o ruído surdo muito inquietante. Após 30 segundos, Ren, finalmente, piscou, e falou sua primeira linha do episódio. Ele disse em um tom baixo: "Este era o seu programa favorito ..." A câmera foi a direita e revelou um nódulo grande e preto atrás da cadeira de Ren. A câmera vagarosamente mostrou novamente com zoom para o caroço grande e preto. Depois de um longo minuto completo, a cor iluminou o blob disforme. O corpo do Stimpy estava deitado sobre ela, cercado por cacos de vidro e pedaços pedaços Sua pele estava mutilada e suja, enquanto sua mão estava colocada sobre sua orelha. Ele estava virado em direção ao outro lado da câmera, com algo escrito nas costas. A imagem foi desenhada de uma forma realista que Kricfalusi tendia para animar certas cenas. Ren começou a chorar incontrolavelmente em sua cadeira. A TV desliga, deixando apenas o som de soluços de Ren por vários minutos, antes que o episódio termina, desvanecendo-se para o preto.

O episódio foi retirado do ar imediatamente, eo show foi interrompido. Kricfalusi disse que "My Poor Stimpy" era apenas um projeto de uma animação, e não foi o episódio que ele pretendia. Logo em seguinda, "Ren & Stimpy Adult Party Cartoon" foi ao ar na Spike TV.

----x----

Conker: Worst Fur Day

 

Acabei de jogar um jogo completamente fudido chamado Conker’s: Worst Fur Day. Fiquei aterrorizado com a experiência, e acho que deveria contar pra vocês a minha história. Quando era jovem, eu tinha um N64, e no meu aniversário, ganhei um jogo chamado Conker’s: Bad Fur Day. Era um jogo direcionado somente para adultos, devido aos freqüentes palavrões, sangue, referências sexuais, nudez, etc. Mas meus pais só viram a capa, e devem ter pensando: “Oh, este parece ser um jogo bonito, perfeito para o aniversário do nosso filho!”. De qualquer forma, eu AMAVA esse jogo (eu não disse nada sobre o jogo aos meus pais, porque já sabia que eles iriam devolvê-lo se soubessem). Adorava jogá-lo e sempre dava muitas risadas (Eu teria rido ainda mais, se eu entendesse algumas piadas mais indiretas na época).

Ok, então hoje cedo, eu estava assistindo a uns vídeos do Youtube sobre Sonic, até que me deparei com um vídeo chamado “Eggman Sings the Great Mighty Poo”. Eu sabia que já tinha ouvido aquilo em algum lugar, então depois de dar uma olhada nos outros videos, finalmente encontrei um vídeo chamado “Conker’s Bad Fur Day: The Great Mighty Poo “, e finalmente me lembrei de onde conhecia aquilo. Onde já se viu um jogo tão genial, a ponto de criar um chefe feito completamente de merda? De repente, senti uma vontade extremamente grande de jogar o jogo. Eu já tinha um emulador de N64 (Project 64) instalado, então joguei no Google “Conker Rom”, exatamente assim, na esperança de facilmente encontrar o jogo. Os primeiros sites eu não confiei, mas então eu encontrei um com o nome “Conker’s Worst Fur Day Rom”. Não me lembro o nome do site, mas cliquei quase imediatamente porque o desejo começara a crescer. Abriu uma página totalmente em branco com apenas um botão no meio dizendo: "Download: Conker’s Worst Fur Day.zip"

Sem pensar duas vezes, cliquei no botão e comecei a baixar. Quando terminou, eu abri o emulador, carreguei o ROM e comecei a jogar. O mais estranho é que o jogo não começou com o logo do N64 saltitando pela tela e Conker serrando-o no meio com a serra elétrica. Ao invés disso, começou com um esquilo cinzento (Igual aquele que fica dentro do bar, no menu principal) andando em uma sala pouco iluminada, e em seguida, um Conker completamente ensangüentado e ferido aparece atrás dele e serra-o ao meio com uma serra elétrica, derramando sangue, pedaços de carne, ossos, etc em todos os lugares da sala. Conker então olha em direção a tela com o rosto ensangüentado, e diz: " Você está no inferno, filho da puta! (Em inglês, é claro)". O estranho é que, no jogo normal, a palavra FUCK é censurada, mas nesse ROM ela não foi. Eu pensei “LEGAL, UM JOGO DO CONKER SEM CENSURAS!". Se eu pelo menos soubesse que continuar a jogar aquele ROM maldito seria uma péssima idéia...

De qualquer forma, o jogo começou com Conker entrando no bar, como de costume, mas ao invés do menu aparecer no momento em que ele entra, tudo que eu conseguia ouvir eram gritos muito altos, assustadores, deprimentes e realistas. Eu imediatamente abaixei o volume. Em seguida, debaixo da portinha do bar, começou a jorrar e a escorrer sangue, e ele se misturou com as varias poças de chuva lá fora. Em seguida, a tela mudou para um fundo preto. Então o jogo mostrou a área onde você começa a jogar de verdade, depois da ressaca. Pensei “Finalmente poderei jogar essa versão especial!”. Eu comecei a andar, mas não havia animação nenhuma depois disso, e Conker já não estava mais de ressaca. Apertei B, e Conker tirou do bolso uma serra elétrica, e depois a ligou. Achei isso demais! Eu recebo uma serra elétrica, ao invés de uma frigideira bicha? Sem problemas! De qualquer forma, pulei a cerca para falar com Birdy no meio da plantação. Porem, quando eu caminhei até ele, Conker olhou e disse "Hey amigão, me dê-me uma ajuda!". Então Birdy olhou para ele e disse: "Por que diabos você precisa de ajuda? Você já sabe como jogar, Raleigh.". Pensei “MAS QUE PORRA É ESSA?”. Eu não havia colocado meu nome no jogo! Mas talvez o ROM tivesse lido meu nome de usuário do computador... mas a maneira que Birdy disse meu nome, soou como se o dublador estivesse realmente dizendo-o.

Respirei fundo e continuei jogando. Conker então olhou para birdy e disse: "Seu corno de merda. Vou cortar sua cabeça fora". Então o jogo me deixou jogar novamente. Eu pressionei B, e em seguida, o jogo entrou em uma cena. Estava tudo muito escuro, por algum motivo, e o lugar era iluminado apenas por relâmpagos constantes. De qualquer forma, eu pude ver somente um vislumbre de Conker matando Birdy com sua serra. Então ele disse: "Queime no inferno!". Depois desta cena muito perturbadora (até mesmo para um jogo do Conker), o jogo me deu o controle de Conker novamente, mas a fase ainda estava escura e relampejando. Subi todo o caminho da montanha e cheguei à ponte, mas a gárgula não estava lá, então entrei direto na caverna. Eu estava esperando aparecer indo no caminho do campo brilhante e feliz, mas ao invés disso, Conker foi automaticamente pelo caminho da casa mal-assombrada. Andei um pouco, mas havia me esquecido das cobras que ficam por lá, e fui atacado por uma, mas ao invés de ser mastigado e cuspido como de costume, Conker foi jogando no chão e a cobra começou a literalmente come-lo, atacando-o, mordendo-lhe mais e mais, revelando suas entranhas, ossos e tripas, que começaram a sair de seu corpo, tudo parecendo muito real. Então a serpente esqueleto soltou um grito demoníaco, e pulou pra fora da estrada e cavou de volta para o chão.

Eu esperava que aquilo fosse uma piada doentia do jogo, e que ele me reiniciaria para o checkpoint anterior, mas infelizmente não aconteceu... Ao invés disso, a câmera se afastou um pouco e mostrou um Conker completamente ferido e fudido, deitado em uma sala aparentemente interminável repleta de zumbis (iguais aos da fase do cemitério).

O jogo agora mostrava Conker deitado no chão, vísceras, sangue, tripas, etc espalhadas ao seu redor. Em seguida, ele mostrou seu rosto. Eu fiquei tão chocado e enojado com essa cena que eu tive que me virar e esperar meu estomago relaxar, literalmente. Então, quando finalmente melhorei, voltei a encarar o rosto totalmente cortado e ensangüentado de Conker. Seus olhos foram arrancados do lugar, e no lugar deles, eram mostrados buracos negros e sem vida. Em seguida, depois de soltar um fraco gemido, ele disse:

"Você nunca saberá valorizar... uma coisa... boa... até que... até que... ela desapareça... DESAPAREÇA!".

Quando Conker disse isso, a voz dele era tão alta e aterrorizante que eu me assustei e na mesma hora abaixei o som. Então fui tomar um ar, respirei fundo e voltei. A tela agora mostrava Conker sendo devorado por quantidades infinitas de zumbis. De repente, quando tudo o que restava era a cabeça extremamente perturbadora de Conker, os zumbis encararam a tela e começaram a caminhar em direção a ela. Tentei apertar todos os botões, na esperança de que alguma coisa acontecesse, e quando apertei B, uma espingarda foi puxada para fora (o jogo agora parecia um jogo de tiro em primeira pessoa, como se fosse uma espécie de F.E.A.R.). Apertei o botão de atacar e ela disparou um tiro, afastando os zumbis. Nessa hora, me lembrei que no Conker’s: Bad Fur Day original, os zumbis tinham que levar um tiro na cabeça para morrerem. Assim, eu matei um por um, até que depois de muito tempo, eles pareciam ter finalmente acabado.

De repente, a cabeça de Conker sussurrou diretamente para mim: "Ra... Raleigh..." Eu corri de lá quando ouvi isso, não apenas por causa da surpresa de ouvir meu próprio nome, mas também porque eu sabia que teria que ver aquela cabeça perturbadora... mas eu senti como se tivesse de fazê-lo de qualquer jeito, então tomei coragem e voltei a olhar para a tela, que agora mostrava a cabeça de Conker, sem movimento algum, dizendo:

"Não... Não se... seja... como eu... aprenda a... amar... e não ame ... somente o dinheiro... se... seja... bonzinho... me prometa... que você vai... fazer... isto".

O jogo não fez mais nada, e nesse ponto eu já estava com lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Então eu disse um “tudo bem” baixinho para a tela. A cabeça de Conker deu um ultimo suspiro e disse "Ótimo”. Em seguida, a tela escureceu lentamente e o jogo desligou sozinho. Então eu gentilmente exclui o ROM e desliguei meu computador, sem dizer uma palavra sequer. Até mesmo agora, eu ainda posso ouvir sua voz, mas eu reconheço e sei que aquela ROM era somente uma mensagem pra mim. Deixe que isso sirva como uma mensagem pra você também. OK? Ótimo.

----x----

CatDog: O episódio perdido

 

Olá a todos. Meu nome é Abby, e eu tenho 17 anos. Quando era apenas uma garotinha, um dos meus favoritos Nicktoons era CatDog. Tenho certeza de que todas as crianças dos anos 90 se lembram dele: um desenho bastante cômico sobre um par de irmãos gêmeos siameses, um gato e um cão. Eles moravam em uma casa com rato azul e inteligente chamado Winslow, e eles eram constantemente intimidados por um grupo de cães conhecidos como The Greasers. De acordo com registros, este desenho foi ao ar em 04 de abril de 1998, e terminou com um episódio que não foi ao ar, em 22 de setembro de 2004. A série foi criada por Peter Hannan.

Sendo uma seguidora fiel do programa, fiquei um pouco decepcionada quando descobri que a série foi cancelada em 2004. Como a maioria das outras pessoas, eu não tinha visto o episódio que não fora ao ar, que eu descobri que fora intitulado de "Vexed de Kin/Meat, Dog’s Friends".

Um dia, enquanto navega em uma lojinha local, me deparei com um DVD em uma embalagem simples e clara. Era obviamente um DVD já queimado, e tinha a marca da Memorex. De qualquer forma, ele tinha o nome "CatDog: For the Birds" rabiscado com um marcador preto. Eu nunca havia ouvido falar deste episódio! Deve ter sido algum tipo de episódio perdido misterioso! Eu TINHA que tê-lo.

Perguntei a mulher (uma mulher já idosa) da loja o quanto ela queria pelo DVD. Ela disse que não sabia, porque pertencia a seu filho. Então, ela correu para sua casa e trouxe um homem jovem, provavelmente na faixa dos 20 anos, que aparentemente era seu filho. Ele era muito magro, pálido, e tinha profundas olheiras ao redor dos olhos. Ele olhou profundamente em meus olhos, parecia que não tinha dormido à semanas. Mostrei-lhe o DVD, sorri educadamente para ele, e perguntei: "Quanto você quer por ele?" Ele me deu um olhar como se estivesse em choque e terrivelmente enjoado ao mesmo tempo. "O quê?! Como isso chegar aqui?! Bom, não importa... Pode levá-lo." Eu me senti meio mal por ele. Talvez ele tivesse reagido assim porque estava doente, e deveria estar tentando dormir quando a mãe dele trouxe-o para fora. Dei-lhe um sorriso gentil e desejei melhoras, e então, disse adeus.

Eu corri para casa, muito ansiosa para ver meu novo DVD. Sentei-me na frente da minha TV, coloquei o disco no meu leitor de DVD e apertei Play no controle remoto. No começo, houve um minuto somente de estática. Achei tudo muito estranho, considerando que isto era um DVD, e não uma fita VHS. Porem, eu podia jurar que, por cerca de um milésimo de segundo, eu vi um rosto na estática, e senti como se estivesse sendo vigiada... Senti um enorme frio na barriga com isso, mas tentei ignorar a situação. Após a estática, a tela cortou para o tema de abertura. Eu sorri, desfrutando a sensação alegre de nostalgia que veio enquanto assistia um dos meus desenhos favoritos desde criança. Quando o tema de abertura acabou, a tela mostrou o título do episódio. Eram somente letras brancas sobre um fundo vermelho, com o que parecia ser corvos em segundo plano. O título dizia "For the Birds".

O episódio começa com Cão se alongando e bocejando na cama antes de alegremente gritar: "Mais que dia ma-ra-vi-lho-so!" Em seguida, ele ouve um som familiar. "CAMINHÃO DE LIXO!" Ele grita alegremente e salta da cama, arrastando o sonolento e irritado Gato com ele. "Cão, eu preciso dormir!" Gato rosnou. Cão não ouviu-o. "Caminhão de lixo, caminhão de lixo, caminhão de lixo!" Ele gritou e correu pela rua e passou pelo Greasers.

A perseguição durou cerca de 5 minutos, com o desengonçado Gato batendo-se nos objetos no meio da perseguição, gritando "Meu corpo! Meu corpo! Meu corpo!" e etc. Cão continuou correndo atrás do caminhão de lixo, enquanto ele subia nos trilhos de trem com segurança. Cão seguiu-o, mas de repente, ele ouviu um apito de trem e um grito muito alto. Gato e Cão não podiam sair do caminho a tempo. Os Greasers olhavam com um olhar de terror e repugnância. Cliff e Lube se dobraram de nojo e vomitaram, graficamente. Um grito muito alto e um soluço puderam ser ouvidos incontrolavelmente. Então, saindo do céu azul, um enorme bando de corvos mergulhou e começou a se alimentar no cadáver do recém-falecido CatDog. A tela começou a mostrar fotos muito gráficas dos pássaros rasgando e arrancando pedaços do cadáver de CatDog, enquanto a musica "Freebird" de Lynrd Skynrd tocava ao fundo. Isto continua pelo resto do episódio, as imagens cada vez mais detalhadas e horripilantes. Em seguida, os créditos finais aparecem na tela; simplesmente letras brancas rolando em frente a um fundo preto.

Eu estava literalmente chocada, e chorava e tremia descontroladamente. Aquilo não podia ser real! Eu tentei ejetar o DVD, mas o aparelho não queria abrir. Quando ele finalmente saiu, o disco estava parcialmente derretido e havia vários arranhões na parte inferior do mesmo. Tentei pegar o disco, mas ele extremamente quente. Então eu o joguei no lixo quando tive a chance.

Eu ainda tenho pesadelos com este episódio... às vezes, eu sonho com o rosto da estática. Às vezes, eu o vejo à noite quando estou tentando dormir, apenas com o canto de meu olho. É sempre muito breve, mas eu sempre posso senti-lo me observando, esperando eu dormir...

----x----

Invader Zim: Bloody GIR

 

Jhonen Vasquez, o criador de vinte e poucos anos do desenho Invasor Zim, iria aparentemente usar uma imagem no desenho do amável robozinho GIR, com sangue pulverizado e espalhado sobre ele. Bom, a Nickelodeon não gostou muito disso, então ela os mandoueles tirarem a imagem, e se recusaram a usá-la, embora a própria imagem já houvesse sido desenhada. Então, ao invés de tirá-la, Jhonen escondeu a imagem em apenas alguns quadros ao longo de muitos dos episódios, começando com o “Bad, Bad Rubber Piggy”.

Praticamente todo episódio depois desse contém a tal imagem em um único quadro. Você precisa ver os episódios quadro a quadro e de olhos muito bons para encontrar os “Bloody GIR’s”, já que eles estão tão bem escondidos e transparentes. O primeiro foi encontrado em “Bad, Bad Rubber Piggy”: Depois que Zim joga o ultimo porquinho no cano, Dib dá um soco no Zim enquanto ele está em seu uniforme de robô. Em seguida, você ver o porquinho sendo sugado pela vigia, e logo após o porquinho desaparecer no portal, você pode ver um GIR sangrento no flash que ocorre. Eu recomendo que, logo depois que você vê o porquinho sendo sugado pela vigia (Lembre-se: DEPOIS que Dib dá o soco no Zim. Algumas pessoas pensam que ele aparece logo quando Zim joga o porquinho, mas NÃO É), aperte pause no seu DVD/VCR e em seguida, passe o desenho quadro a quadro, lenta e cuidadosamente, até conseguir ver o Bloody GIR. Você deve ser capaz de ver a cabeça dele com um pouco de sangue muito gráfico sobre ele, junto com seus olhos vermelhos.

Abaixo, estão alguns episódios onde o pequeno demônico aparece (Algumas aparições já foram confirmados, outras não. Vejam os episódios vocês mesmos, e tirem suas próprias conclusões).

Episódios com aparições confirmadas:

=== Mortos der Soulstealer ===
Durante a introdução do desenho, quando os tubos de surgem do chão e vão em direção a tela, uma imagem tênue do Bloody GIR aparece. Este é o mais fácil de ser visto pela maioria das pessoas. Ela é mostrada pouco antes de ser mostrada a imagem do Dib, quando um tubo cobre completamente a tela. Você pode ver isso aos 20, 21, 22, ou 23 segundos, dependendo de onde você assiste-o. Ele aparece muito rapidamente, então tente assistir a cena quadro a quadro. Ou, se você tiver bons reflexos, olhe muito perto e tente visualizar o Bloody GIR. Outra técnica é a de simplesmente fazer uma pausa na hora certa e, eventualmente, você poderá encontrá-lo.

=== Plague of Babies ===
Veja a seqüência da queda da nave de Zim. Você poderá notar vários momentos do Bloody Gir olhando pela janela do lado esquerdo da tela. Este é, sem dúvida, o confirmado mais difícil de encontrar, devido ao tamanho do GIR e da opacidade na cena.

Episódios com aparições não-confirmadas:

=== Battle of the Planets ===
Quando Dib está falando com o professor Membrana em sua mesa, perto dos pés de Membrana, você pode ver um pequeno Bloody GIR colocando sua cabeça pra fora atrás da mesa no final da cena. Isso é difícil de achar porque a sua cor é verde nessa cena, mas você pode ver um esboço fraco do olho e de uma antena, já que o olho tem uma cor vermelha meio fraca. No DVD, ele pode ser visto aos 7:26.

=== Tak: The Hideous New Girl ===
Veja na hora em que a nave de Tak cai do espaço. Enquanto ela colide, um Bloody GIR é visível no centro da tela durante somente um quadro. Olhe com muito cuidado.

- Quando a nave de carne pousa, na hora que a porta está prestes a se abrir por completo, um Bloody GIR pode ser visto próximo às rodas de trás da nave.

- Quando Tak acha o Dib e a Gaz em seu covil, em alguma hora daquela cena, um olho do Bloody Gir pode ser visto na bota da Tak. E se você olhar muito, muito perto, você também pode ver seu corpo todo.

=== The Frycook What Came from All That Space ===
Durante um flashback de quando Zim começou a trabalhar, uma cena é mostrada quando clientes alienígenas começam a cuspir seus refrigerantes nele. Enquanto isso acontece, olhe na janela: Uma nave muito familiar passa por lá. Quando isso acontece, à esquerda da cabeça de Zim, um Bloody GIR pode ser visto na nave. Pause exatamente aos 06:35.

=== Game Slave 2 ===
No começo do episódio, quando os porquinhos flamejantes voam em frente a lua, um Bloody GIR pode ser visto perto da cauda do porquinho na parte central superior.

=== The Most Horrible X-mas Ever ===
Quando Dib está atacando o Papai Noel mutante, o Bloody GIR é visto dentro de sua boca, debaixo da sua língua. Veja no DVD, aos 21:22.

=== Dark Harvest ===
Quando a perseguição entre Zim e Dib começa, você pode ver levemente os olhos do Bloody GIR sobre as presas do mamute.

=== The Sad, Sad Tale of Chickenfoot ===
Na hora que o microondas explode, no canto inferior direito, um Bloody GIR pode ser visto. Porem, como o fundo é vermelho, ele pode não ser tão fácil de achar como os outros.

=== The Girl Who Cried Gnome ===
Antes do rosto do Zim ser mostrado na TV, Dib é visto perto de um telhado de uma casa verde. O Bloody GIR pode ser visto perto do telhado.

=== Attack of the Saucer Morons ===
Quando Zim ejeta-se de sua nave, olhe para a parte inferior da tela para conseguir achar este Bloody GIR. Ele é extremamente pequeno, no entanto.

- Quando as abelhas "atacam" e a nave do Zim está fora de controle, na hora que Zim sai girando e girando dentro. Passe essa parte quadro a quadro e observe quando Zim está caindo de cara no chão. Um olho (se não ambos) pode ser visto em um de seus pés.

=== Halloween Spectacular of Doom Spooky ===
Na seqüência do Dib, quando os tubos quebram o vidro do logotipo do globo ocular, um Bloody GIR pode ser visto em um dos pedaços de vidro. Esta é também outra seqüência de abertura contendo um Bloody GIR escondido, juntamente com a abertura do episódio “Mortos Der Soulstealer”.

----x----

Bob Esponja: Os 7 Pecados Capitais

Tenho sido um fã de Bob Esponja Calça Quadrada há anos, e acho que a profundidade dos personagens é uma das coisas que realmente faz com que esse desenho dê certo. Desde que ouvi o Sr. Lawrence dizer (em um comentário em áudio no DVD da 1 ª Temporada) que Stephen Hillenburg baseou os 7 personagens principais nos 7 pecados capitais, eu não pude deixar de ser muito fascinado por isso. Finalmente acho que eu descobri qual personagem é cada um:

1. Preguiça [Patrick] - Preguiça é o pecado da preguiça, ou falta de vontade para agir. Obviamente este é o Patrick. Ele vive debaixo de uma pedra o tempo todo e realmente não faz nada. Na verdade, no episódio "O Grande Fracassado Cor de Rosa (2º Temporada)", ele ganhou um prêmio por não fazer absolutamente nada durante mais tempo.

2. Ira [Lula Molusco] – A ira se envolve em sentimentos de ódio e raiva. Lula Molusco odeia a sua vida, odeia principalmente o Bob Esponja, e é basicamente zangado com tudo o tempo todo.

3. Avareza [Sr. Siriguejo] - Obviamente, o Sr. Siriguejo é ganancioso e desejoso por dinheiro. Como o velho Siriguejo não poderia representar a Avareza? Ele até cantou sobre o poder da cobiça em "Á Venda (4º temporada)".

4. Inveja [Plankton] - Plankton tem inveja do Sr. Siriguejo, porque o Siri Cascudo é um sucesso enquanto o Balde de Lixo é um fracasso. Sua inveja leva-o a tentar roubar a fórmula secreta do Siri Cascudo toda vez.

5. Gula [Gary] - Eu acho este aqui realmente muito engraçado. Você já percebeu a piada recorrente no desenho, onde eles dizem "Não se esqueça de alimentar o Gary" ou que o Bob diz: "Eu tenho que ir dar comida pro Gary". Gary até mesmo fugiu de casa, naquele episódio em que o Bob Esponja se esqueceu de alimentá-lo. A gula normalmente se refere ao excesso de comida, então eu suponho que este se encaixe muito bem nele.

6. Soberba [Sandy] - Sandy tem um excesso de orgulho em quem ela é e de onde ela vem. Ela se orgulha do fato de que veio do Texas, e gosta de ter certeza com que todo mundo saiba disso. Ela também se orgulha muito do fato de ser um mamífero e uma criatura da terra, como foi mostrado no episódio "Pressão (2º temporada)", onde ela tenta provar que criaturas terrestres são melhores do que as criaturas marinhas.

7. Luxuria [Bob Esponja] - Ok, eu sei o que você está pensando. Parece um pouco estranho e curioso no começo, mas eu pensei muito para chegar a essa conclusão, e não foi a toa. Luxuria, em uma definição mais correta, significa "amor excessivo dos outros". Eu acho que isso se encaixa melhor no Bob Esponja. Ele mostra seu amor excessivo pelos outros com suas formas exageradas de fazer o bem e ajudar as pessoas. Se alguma coisa é realmente verdade sobre o Bob Esponja, é que ele ama todos ao seu redor, mesmo que eles não exatamente retornem todo o seu amor.

Então foi isso que deduzi. Eu não sei o que ninguém pensa sobre isso. Ah, a propósito, tente não analisar demais os desenhos, especialmente Bob Esponja. Eu realmente acho que as pessoas que trabalham no desenho tentam ser inconsistentes de propósito... Apenas para serem engraçados.

----x----

Coragem, o Cão Covarde: O episódio perdido (Dead Fred)

Eu estava fora de casa até tarde da noite, voltando para casa de um jantar com minha família. Minha caminhada de volta para casa fez com que eu passasse do lado do cemitério local, e com isso, eu decidi visitar o túmulo de um amigo meu recentemente falecido. Foi bastante assustador passar por todas aquelas pedras e árvores escuras no meio daquele mar de sepulturas, mas mesmo assim, eu queria que pagar meus respeitos a ele.

Se ao menos eu não tivesse feito isso... Se eu tivesse continuado dirigindo naquela noite, chegado em casa e entrado debaixo das cobertas... Mas eu não fiz isso. Eu estava um pouco bêbado da festa, e andar por um cemitério sozinho naquela noite escura e fria se registrava em minha cabeça como uma boa idéia.

Eu finalmente encontrei o túmulo, tropeçando no meio do escuro. Ao encontrar o tumulo, aquela pedra lisa que anunciava a partida de meu amigo, fiquei muito surpreso ao encontrar um CD lá no meio das flores.

O disco não tinha uma etiqueta profissional; era o tipo de CD que você poderia comprar em qualquer lugar, aquele em que se pode queimar e gravar coisas dentro. Estava dentro de uma embalagem quadrada e plana, sem nenhuma escrita sobre o plástico transparente. As únicas palavras foram rabiscadas no autocolante branco do CD. Usando o meu celular para iluminar o CD, eu li as duas palavras rabiscadas lá.

Elas diziam "Dead Fred".

O que realmente me deixou perplexo foi a caligrafia; era claramente a do meu amigo. Ele costumava ser dono de uma locadora, com centenas de velhas fitas VHS que não podiam mais ser encontradas em qualquer outro lugar. Ele escrevia os títulos dos filmes à mão, e pareciam ser iguaizinhos à do título do disco... E, depois de seu recente suicídio, sua carta havia sido encontrada, coberta com os mesmos rabiscos.

Intrigado, eu me perguntei quem havia deixado aquilo ali. Eu não tinha visto ninguém com aquilo no funeral.

Lágrimas começaram a queimar meus olhos. Eu sentia tanta falta do meu amigo, e este CD deveria ter sido algo muito importante para ele, para estar em seu túmulo deste jeito. Então, por que ele não me disse nada sobre isso? Nós dizíamos tudo um ao outro. Não era certo ele guardar o segredo somente para si mesmo, levando-o para a sepultura.

Como ele ousa me deixar de fora?

Em um ataque bêbado de fúria, eu tirei as lágrimas dos meus olhos e sai do cemitério com o CD nas mãos.

Só mais tarde, quando eu cheguei em casa e já estava colocando o disco em meu computador, percebi que eu havia feito. Eu havia tirado algo da sepultura de meu melhor amigo, algo que eu não sabia nada sobre. Aquilo não era certo; era muito pior do que ele ter guardado segredos de mim.

Amargamente, eu já estava indo tirar o disco antes que os menus e todas aquelas outras frescuras aparecessem na tela quando, inesperadamente, um vídeo se abriu.

Isso me surpreendeu por duas razões: primeiro, porque eu pensava que o CD só tinha imagens, áudios ou arquivos de texto. Nem passou pela minha cabeça que aquilo poderia ser um vídeo. E segundo, porque o computador não me perguntou nada se eu queria abrir o vídeo com tal programa... Ele simplesmente começou a passar.
Era um episódio de Coragem, o Cão Covarde; o desenho favorito de meu amigo. Eu realmente não gostava muito daquele desenho, porque o achava muito perturbado. Eu só havia assistido a primeira temporada, ou algo assim. Então, quando o título "Dead Fred (Fred Morto)" apareceu sombriamente na tela, eu não sabia que havia algo errado. Eu já tinha visto o episódio original “(Fred Esquisitão [Freaky Fred])" com o meu amigo uma vez, e eu achei que esse era apenas mais um episódio estrelado pelo problemático e poético barbeiro.

Enojado comigo mesmo por ter colocado o disco, eu fui fechar o vídeo, apenas para descobrir que o meu cursor do mouse estava congelado. Os botões do teclado também não deram nenhum resultado, então eu relutantemente aumentei o volume de meus alto-falantes e comecei a assistir ao vídeo.

Começou exatamente como "Fred Esquisitão", com Fred no ônibus e Muriel arrumando a colcha amarela sobre a cama. Porem, Fred não estava recitando seu poema; na verdade, não havia aparentemente nenhum som tocando junto com o vídeo.

Eu pensei que aquele era apenas o episódio original, apenas com o título editado, até que eu vi Coragem. O pequeno cão estava olhando pela janela, encarando Fred com uma mistura de medo e malícia em seus olhos.

Coragem se afastou da janela e olhou com raiva para longe... Então ele começou a ter flashbacks. Toda aquela merda que ele sempre teve que aturar, todo o terror, todos os abusos... Agora desabavam.

Coragem estava chorando em seu estilo frenético e animado, enquanto ele corria pelas escadas e para o porão. Ele começou a revirar um baú, lançando vários objetos (uma máscara feia, uma cabeça encolhida, e outros objetos recorrentes do desenho, num estilo perturbador), até que ele puxou uma espingarda de dois canos, lágrimas ainda escorrendo pelo rosto.

Arrastando aquela coisa para o andar de cima, ele se levantou, mirando-a na porta, com sua pequena patinha no enorme gatilho. A música de fundo com tema de aventura começou a tocar, porem, o vídeo ainda estava sem efeitos sonoros.

Muriel então desceu animadamente as escadas (eu imaginei que a campainha havia tocado, como eu não conseguia ouvir nada), girou a maçaneta e abriu a porta para cumprimentar seu sobrinho.

Lá estava Fred, com seu largo sorriso e cabelo bagunçado, parecendo tão esquisito como nunca. Ele abriu a boca para falar, olhou para baixo, e viu Coragem ali, com a espingarda tremendo e mirada para seu peito. Um olhar de choque e medo apareceram no rosto de Fred, antes que um tiro ecoasse pela casa.

E quando eu digo “pela casa”, eu quero dizer a MINHA casa. O tiro era a única coisa com som alem da música, e eu caguei um tijolo.

Eu esperava que uma bandeirinha escrito "bang" saisse da arma, mas não... Fred cambaleou e caiu para trás enquanto um sangue de cor vermelho-cereja começou a jorrar de seu peito, pulverizando tudo na sala da casa. Fred caiu no chão, morto. Muriel começou a chorar. Coragem olhava horrorizado para o que ele tinha feito, e então correu para o banheiro no andar de cima. Ele logo foi trancado lá dentro, do jeito que acontece no episódio normal.

Neste ponto, eu estava um pouco chocado. Aquilo era muito perturbador, até mesmo para aquele desenho. Nos próximos minutos, Coragem ficava sentado no chão, aos prantos e com a pele toda manchada de sangue. Então, as palavras começaram a chegar através de meus alto-falantes, baixas e lentamente.

"Olá, novo amigo."

Coragem olhou pra cima, olhou ao redor e não viu nada.

"Meu nome é Fred."

Coragem se levantou e virou-se para todos os lados. Ele foi até a janela, tentando descobrir donde vinha aquela voz. Muriel e Eustacio puderam ser vistos arrastando o corpo para o caminhão do Eustacio, um rastro de sangue escorrendo por trás dele. Muriel ainda estava chorando.

“As palavras que você ouve estão em seu pensamento.”

Coragem se afastou da janela, olhando para a espingarda ao lado dele. Os flashbacks voltaram; todos os chingamentos, todas as vezes que ele arriscou a vida para não receber nenhuma recompensa em troca, todas as coisas horríveis que havia visto. Todas as coisas que Eustacio tinha feito com ele, mesmo depois de tudo que ele passara.

"Fred é meu nome neste momento."

Coragem pegou a arma, equilibrando o cano no peitoril da janela, e mirou para a cabeça de Eustacio.

"E você foi muito..."

Coragem apertou o gatilho. Em uma fração de segundo, a cabeça do Eustacio explodiu em vários pedaços, junto com uma explosão nojenta de sangue. E ele derrubou o corpo de Fred, e seu próprio corpo caiu em cima dele.

“Cruuuuuueel..."

Muriel gritou silenciosamente. Entretanto, não houve um barulho de um tiro desta vez; o áudio ainda estava mudo, exceto pelo poema assustador.

Enquanto Coragem virava a arma contra sua própria cabeça, eu desesperadamente puxei o cabo da tomada. Eu me levantei, andando pela sala completamente perturbado. A carta de suicídio do meu amigo dizia apenas a palavra "Cruel" dezenas de vezes.

“Olá, meu novo amigo."

Eu pulei de susto. Pensei ter deixado os alto-falantes ligados, e apenas ter desligado o computador. Porem, o vídeo também havia parado, então aquilo não fazia sentido.

Voltei para desligar os alto-falantes, quando vi que eles já estavam desligados.

"Meu nome é Fred."

Eu tinha desligado-os após o primeiro tiro de espingarda... Muito antes de ter começado a ouvir o poema.

“As palavras que você ouve estão em seu pensamento."

Elas estavam na minha cabeça. Estavam na minha cabeça desde que eu comecei a ver esse vídeo.

Não posso agüentar mais. Estou ficando louco... Ou já enlouqueci, eu suponho... Ou talvez eu tenha apenas ficado muito mal.

Isso é demais pra mim. Eu estou indo agora. Tinha que dizer a alguém, então eu estou te dizendo...

Adeus, meu amigo, pois morto estarei.
Uma bala em minha cabeça agora eu colocarei.
Fico feliz que você leu tudo o que eu disse.
Mas, agora, devo fazer uma coisa muito...

Cruuuuueel...


----x----

Pokemon Silver (Versão Hack)

 

Eu tenho uma história que gostaria de contar pra vocês. É uma longa história, então se você não tem paciência pra nada – essa história não é pra você, então vaza.

Entenda, eu sou um simples universitário que mora sozinho em um apartamento. Eu estava muito entusiasmado com o lançamento do Pokemon HeartGold/SoulSilver nos EUA. Propositadamente, eu me fechei de toda a mídia e da internet por causas escolares. Ou seja: Sem 4chan, sem /v/, sem Bullbapedia, etc.

Como estava muito ocupado com o ano letivo e ainda era um puta de um pobre, eu não pude comprar o Pokemon SoulSilver na data de lançamento. Depois do fim de meu ano letivo, encomendei o SoulSilver no site Amazon (Desculpe, mais eu sou a favor da pirataria). Porem, demoraria uma semana para ele chegar. Eu decidi então que durante aquele tempo, eu iria jogar novamente o meu Pokemon Crystal no meu GBC.

Porem, eu me lembrei que há um tempo atrás, minha mãe havia jogado-o fora, porque eu tinha dito que o meu arquivo havia corrompido, e fiquei muito bolado com isso desde então. Ela também jogou fora o meu Pokemon Silver, então tudo que eu tinha era meu GBC. Como de costume, eu entrei no Gamestop e comprei uma cópia usada da versão Silver, como aquele era o único jogo do Pokemon disponível para o GBC. Dez dólares – bem barato, apesar de ser comprado no Gamestop.

Fui pra casa e comecei a jogar, por causa de toda aquela nostalgia. Foi ai que as coisas começaram a ficar muito bizarras...

O logo da Gamefreak apareceu normalmente, mas o jogo travou ali. Achei que o cartucho tinha dado erro ou algo assim, então eu reiniciei. A mesma coisa voltou a acontecer. Eu tentei apertar A e Start muitas vezes, e todos os outros botões também. Eventualmente, o logo sumiu e então uma tela preta apareceu por uns 5 segundos. De repente, ao invés de aparecer na tela de titulo como sempre, eu já estava no jogo, jogando em um arquivo já salvo lá, o que foi muito estranho, já que eu esperava que todos os arquivos fossem apagados por causa da bateria velha. De qualquer maneira, eu não estava reclamando, já que eu escolhi a opção “Continue” para ver o que o cara tinha no arquivo dele, de qualquer jeito.

Primeiro eu verifiquei as informações do meu treinador. Seu nome era apenas “...” – Não havia muita originalidade ali.

Então eu verifiquei o seu perfil e aparentemente, ele tinha 999:99 horas de jogo, com todas as 16 insígnias, 999999 Pokedollars e todos os 251 Pokemons em seu Pokedex.

Vendo que ele também já tinha o Mew e o Celebi, eu achava que ou ele tinha usado um Game Genie, ou era um jogar de Pokemon muito fodastico naquela época.

Eu olhei os seus Pokemon para ver que time fodastico ele tinha ali. Para a minha surpresa, eu vi que ele tinha apenas 5 Unowns (Pokemon misteriosos que são parecidos com letras) e um sexto Pokemon, chamado “HURRY (CORRA)”. Achando que aquilo era somente uma brincadeira de mau gosto da pessoa que jogara o jogo por ultimo, eu decidi checar os perfis de seus Pokemon mesmo assim. Como esperado, eles eram 5 letras de Unown, todos no Level 5. Nesse tempo eu não me lembrava muito bem do alfabeto dos Unown, mas mesmo assim eu identifiquei que juntos, eles formavam a palavra “LEAVE (SAIA)”.

Já o sexto Pokemon era um Cyndaquil. O Cyndaquil parecia bem normal, porem estava no Level 5 com apenas 1 HP sobrando e apenas 2 ataques: “Leer” e “Flash”.Não sei porque eles o chamaram de “HURRY”, mas naquela hora, eu simplesmente ignorei isso. A coisa mais estranha de todas era que, mesmo o meu GameBoy estando no volume máximo, nenhum dos Pokemon que ele tinha faziam os seus sons comuns. Era apenas um silencio profundo.

Já sabendo o suficiente de minha equipe, finalmente fechei o menu. Eu reapareci em um lugar que parecia ser uma sala da Bellsprount Tower. Porem, por alguma razão, não havia nenhum personagem nem nada por perto. Ainda mais estranho, era que não havia musica nenhuma, e também não tinha nenhuma saída ou escada naquele lugar... ou pelo menos eu achava que não tinha.

Eu andei lá durante alguns minutos, mas não consegui achar nenhuma saída. Esta certamente não era a sala de Bellsprout Tower que eu havia visto antes. Tentei procurar nos meus itens para ver se tinha alguma corda para escapar de lá, mas a mochila estava completamente vazia. Também não havia nenhum Pokemon selvagem lá.

Finalmente, eu consegui encontrar a escada. Ela estava escondida atrás de um “pilar” no meio da sala. A tela ficou preta e a musica finalmente começou a tocar. Aquilo me deixou arrepiado, já que eu reconheci a melodia que tocava: era o tema que você ouve quando você escuta o radio em Alph Ruins, o lugar onde os Unown estavam.

Eu imediatamente percebi que aquilo não era por causa do carregamento do jogo, mas ao invés disso, era que eu já estava em uma sala totalmente escura, e que precisaria usar a habilidade “Flash”. Porem, antes de cuidar disso, imediatamente chequei o meu Pokegear para mudar a musica para algo menos assustador, mas acontece que eu não tinha nenhum Radio Card, e também nenhum Phone ou Time Cards. Eu tinha apenas um Map Card, em que o Gold (O “...” de antes, mas a partir de agora vou chamá-lo de Gold) estava andando em um espaço totalmente escuro.

Nessa hora, eu me lembrei que meu Cyndaquil tinha o “Flash”, então desliguei o meu Pokegear e fiz com que ele o usasse. Não vi nenhuma mensagem dizendo “HURRY has used Flash! (HURRY acaba de usar Flash!)” ou algo assim. A sala simplesmente ficou acessa de repente, e logo em seguida eu me arrependi de ter feito isso. A sala era de uma cor vermelho-sangue muito arrepiante, com um caminho cinza e linear indo em direção ao Sul. A escada que eu usei para chegar ali não estava mais lá.

Eu não tinha escolha, senão ir em direção ao Sul. A tela ficava mais escura a cada 20 passos que eu andava, até que eu finalmente cheguei ao final, o que para a minha surpresa, era somente uma placa, que quando eu li, dizia “TURN BACK NOW (VÁ EMBORA AGORA)”

De repente, o jogo me perguntou SIM/NÃO, mas não havia nenhuma pergunta junto a isso. Como eu não sabia qual era a pergunta, respondi SIM, e a tela ficou totalmente preta novamente. A música “Unkown Radio” finalmente havia parado, e em apenas alguns segundos, foi substituída pela não-tão-arrepiante musica “Poke Flute”

Reaparecendo em outra sala escura, eu prendi a minha respiração e usei “Flash” novamente. De repente, o jogo disse que “HURRY has fainted! (HURRY desmaiou!)”, o que era estranho, já que eu me lembrei que ele não estava envenenado ou algo do tipo. Então eu rapidamente verifiquei os Status dos meus Pokemon e vi que ele não estava mais na minha lista. Pra falar a verdade, depois de uma rápida olhada, nenhum deles estavam mais lá. Ao invés disso, todos eles foram trocados por Unowns de Level 10. Fiz a mesma coisa que antes, e li para ver o que eles escreviam. Eles escreviam “HEDIED (ELEMORREU)”.

De qualquer maneira, depois da mudança assustadora, tudo se acendeu, para mostrar que eu estava em uma sala minúscula, comparada as outras. As paredes da sala eram tijolos cinza que pareciam ter alguma coisa dentro deles. Fora daquela sala, pareciam ter várias sepulturas, iguais aquelas que aparecem no Pokemon Red/Blue. Andei um pouco ao redor daquela minúscula sala apertando A, e nada aconteceu.

Nesse ponto, eu já concluía que isso era obviamente um jogo hackeado que algum sádico filho da puta colocou à venda na Gamestop. Porem, a minha curiosidade fez com que eu continuasse jogando. Verifiquei o perfil do treinador “...” novamente, apenas para descobrir que o sprite do Gold tinha perdido os braços. Ele também parecia não estar sorrindo. Ao invés disso, estava triste, deprimido e parecia meio vazio de uma maneira tão horrível que eu nem consigo explicar. Por alguma razão, o jogo também dizia que ele tinha 24 insígnias, o que era obviamente impossível.

Depois de alguns minutos andando por lá, o meu personagem começou a girar de repente, e fazer uma animação estranha, girando rapidamente para baixo, como se estivesse afundando ou algo assim.

Depois daquela tela, a música parou. Depois de finalmente reaparecer, o sprite (imagens de animação do personagem de algum jogo 2D) do Gold estava com uma cor totalmente diferente. Ao invés do vermelho comum, ele estava completamente branco, incluindo a sua pele. Era como se ele tivesse sido tirado de um jogo de GameBoy original, e depois colocado dentro do colorido GameBoy Color. Eu verifiquei o seu perfil, e agora, alem de estar totalmente branco, ele tinha perdido suas pernas, e lagrimas de sangue estavam escorrendo de seus olhos. O jogo também dizia que agora ele tinha 32 insígnias, o que realmente começou a me deixar perturbado, já que essa mudança de números parecia representar alguma coisa importante.

Eu também verifiquei os meus Pokemon novamente, que desta vez foram substituídos por 5 Unowns e um Celebi de Level 100 sem nenhum apelido. Desta vez, os Unowns estavam no Level 15, e eles escreviam “DYING (MORRENDO)”. Então eu verifiquei o perfil do Celebi. Era um Celebi brilhante e poderoso, exceto que ele estava cortado pela metade. Uma perna, um braço, um olho... E ele só tinha um ataque: “Perish Song”.

Eu notei que estava na Sprout Tower, com aquele pilar imóvel de antes, exceto que ele parecia estar vermelho agora, e era muito grande. Eu fui caminhando em direção ao Norte pelo que parecia uma eternidade. Depois de um tempão, finalmente encontrei alguns homens e mulheres lá. Eles estavam alinhados dos lados, todos olhando em direção ao enorme pilar no meio. Todos eram completamente brancos, e nada acontecia quando eu tentava conversar com eles. Eu continuei indo para o Norte, até que eventualmente, eu me deparei com a extremidade mais alta do pilar, só que ele quebrado, e havia Red (Personagem principal do Pokemon Red e seu rival nesse jogo) transparente em cima do mesmo pilar. Então eu andei em direção ao Red e, sem mesmo apertar nenhum botão, eu finalmente fui transportado para uma batalha.

A música começou a tocar novamente. Era a música “Unown Radio”, porem estava sendo tocada ao contrario. O sprite do Gold no modo de batalha é quase igual ao outros sprites anteriores, com olhos chorando lagrimas de sangue, pele branca e a falta de braços, sendo que o sprite de Red era o mesmo que o seu sprite normal no GBC, exceto que ele estava transparente. O texto que apareceu na tela simplesmente dizia “wants do battle! (quer batalhar!)”, desse jeito, como se ele não tivesse nome, e ambos de nós tinhamos apenas 1 Pokemon cada, o que é estranho, já que eu jurava que eu tinha 6 no total, contando os Unowns. Meu Celebi apareceu na tela, surpreendentemente com apenas metade de seu corpo, como no outro sprite. Então o Red escolheu um Pikachu normal, só que ele estava no Level 225 e também parecia muito triste, e tinha lagrimas em seus olhos.

Ao invés do menu de sempre com as opções “FIGHT/ITEM/PKMN/RUN”, a única opção que apareceu na tela foi a de Atacar. Como Celebi era meu único Pokemon, eu o escolhi. Naturalmente, como o Pikachu era de Level 255, ele começou a jogada.

“PIKACHU used CURSE!” - diminuindo sua velocidade e aumentando todas as outras habilidades. Eu nem sabia que o Pikachu podia usar essa habilidade.

“CELEBI used PERISH SONG!” - em três rodadas, os dois Pokemon desmaiaram – eu não tinha nenhuma outra escolha, alem disso.

Nesse ponto, o jogo nem voltou para o menu, já que a batalha simplesmente continuou sem mim. Eu também notei que não havia animação nenhuma, por alguma razão.

“PIKACHU used FLAIL!” – o que não tirou quase nenhuma vida minha, apesar do Level e dos Stats do Pikachu estarem todos no máximo.

“CELEBI used PERISH SONG!” – nada aconteceu, já que eu já tinha usado isso antes.

“PIKACHU used FRUSTRATION!” – o que tirou uma porrada de minha vida, deixando meu Celebi com menos de 10 HP.

“CELEBI used PAIN SPLIT!” – o que me surpreendeu um pouco, já que o Celebi nem sequer possuía esse ataque. Agora os dois Pokemon tinham 150 HP.

“PIKACHU used MEAN LOOK!” – isso não fez absolutamente nada

Como eu já esperava, de acordo com os efeitos do “Perish Song”, meu Celebi desmaiou. Porem, no texto que aparecera na tela, dizia “CELEBI has died! (CELEBI morreu!”). Por alguma razão, o Pikachu ainda estava lá, mesmo com o efeito do Perish Song, e a morte de meu Pokemon não foi contado como se eu tivesse perdido a batalha. Então, Pikachu usou mais um de seus ataques diferentes:

“PIKACHU used DESTINY BOND!”
Em seguida, o jogo disse “PIKACHU has died!”, com uma lenta animação de fade out em seguida. Aparentemente, eu era o vencedor, já que o Red transparente apareceu na tela e disse “……….”
Nessa hora, eu já estava enlouquecendo de medo, já que o Red transparente estava, de repente, decapitado, não deixando nada, exceto seu corpo transparente e sem vida. A batalha então terminou e a tela ficou preta novamente, junto com a música que parara.

Eu estava de volta na visão superior de meu personagem, com uma outra mudança no sprite do Gold – ele estava completamente transparente, assim como o sprite do Red. Rapidamente verifiquei o meu perfil, e para o meu espanto, a única coisa que sobrara dele era sua cabeça, com uma cor transparente. A cabeça estava um pouco ampliada, mostrando um buraco negro no lugar de seus olhos. Agora o jogo mostrava que ele tinha 40 insígnias. Então eu fui verificar os meus Pokemon. Eles eram Unowns de Level 20, e agora, eles escreviam “NOMORE (NÃOMAIS)”

Agora eu reconheci que estava perto do final do jogo. Não havia musica tocando, mas por alguma razão, eu sentia que algo ainda podia ser ouvido. Eu estava de volta no meu quatro em New Bark Town. Talvez agora eu finalmente pudesse jogar o jogo normalmente, sem problema nenhum... mas quem eu estou enganando. Eu sabia que aquele sádico de merda teria feito mais alguma coisa. Então eu “andei” em volta do meu quarto para interagir com as algumas coisas, já que eu estava um pouco assustado de descer as escadas e ver o que me aguardava lá embaixo. Apesar de eu ter dito que estava “andando” pelo quarto, já que todo o fundo se movia, o Gold não estava mexendo nenhuma de suas pernas ou braços transparentes enquanto fazia isso. Ele só estava flutuando, do mesmo jeito que aqueles fantasmas do Pokemon Diamond/Pearl fazem.

Como eu já esperava, o radio, computador e TV não funcionavam, então não havia mais opção, senão descer as escadas. Eu acabei chegando à mesma sala de estar de minha casa, assim como no jogo original. Tudo estava normal, exceto o fato de que a minha mãe não estava em casa. Depois de não conseguir interagir com mais nada por lá, eu decidi ir lá pra fora. Para a minha surpresa, a porta que me levava lá fora não funcionava, mas ao invés disso, eu simplesmente andei através dela, em direção a um fundo preto. Continuei andando para baixo, para saber o que diabos estava acontecendo. Minha casa sumiu de vista, enquanto eu continuava a andar para o Sul, naquele fundo preto. Foi muito assustador quando eu entrei naquele fundo, pois o contorno transparente de Gold imediatamente ficou branco, para dar a ele um contraste maior. Eventualmente, eu cheguei em uma área completamente branca, e o Gold ficou totalmente preto e transparente novamente. Continuei descendo, sem ao menos pensar em parar em nenhum momento.

Depois de uma longa caminhada, eu finalmente encontrei uma coisa: era o sprite normal de Gold. Eu falei com ele, e ele me respondeu “Goodbye Forever ...(Adeus para sempre ...)” e desapareceu. Enquanto isso acontecia, apareceu uma caixa de texto que dizia apenas: “??? Used NIGHTMARE!” o que, nesse ponto, eu já não negava mais ser impossível. Gold fez uma outra animação estranha, e girou lentamente para baixo, assim como antes.

Agora eu estava de volta naquela sala minúscula de antes, ainda cercada pelas sepulturas, só que desta vez, o sprite do Gold aparentemente não estava lá. Tentei andar em volta, mas absolutamente nada aconteceu. Eu verifiquei o meu perfil, e não havia mais nenhum sprite do Gold sobrando. O jogo dizia que eu tinha 0 insígnias, e todas as imagens dos lideres do ginásio Johto, foram substituídos por caveiras.

Então eu finalmente verifiquei os meus Pokemon, que agora eram Unowns de Level 25. Eles escreviam a frase que eu infelizmente me atrevi a ler: “IMDEAD (ESTOUMORTO)”

Na mesma hora que eu voltei do menu para o jogo, a sala que eu supostamente estava foi então coberta pelos mesmos tijolos que estavam nas paredes. Então eu finalmente descobri exatamente o que era aquela sala, no momento que o texto apareceu na tela: “R.I.P. ...”

Aquela sala era um caixão, cercado por outros caixões. Gold já estava morto. Ele morreu provavelmente alguns anos depois que ele derrotou Red.

Ele era um jovem treinador Pokemon que, apesar de seus esforços para ganhar tantas insígnias e ser um mestre Pokemon, não pode escapar do destino inevitável, que é a morte, e todos os seus esforços foram completamente esquecidos pelas próximas gerações.

Eu não conseguia mais sair daquela caixa de texto, não importava o que eu apertasse. Tentei reiniciar o jogo, e a mesma coisa aconteceu, o que fez com que eu finalmente desistisse daquele horrivel pesadelo.

Depois de toda essa experiência, eu nunca irei olhar para os “estranhos” Unowns da mesma maneira. Eles dizem que somente a primeira geração tem contos e lendas urbanas, mas a segunda geração me mostrou o quão desagradável a verdade pode ser. Eu realmente curti demais jogar o Pokemon SoulSilver, mas eu ainda não consigo tirar da cabeça o que o Pokemon Silver quis me mostrar.

FIM

----x----

AGORA O BÔNUS

{Acredite o não,é de humor}

O jogo mais assustador de todos
Acabei de jogar um dos jogos mais ASSUSTADORES de todos. Agora, veja o que eu tenho a dizer antes que ficar falando “Oh, provavelmente ele é só mais um viadinho que se assusta com qualquer merda por ai”. Eu raramente me assusto com jogos ou filmes. Já joguei muitos jogos de “Survival Horror” e já assisti muitos filmes de terror na minha vida. As únicas coisas que me deixaram só um pouquinho assustado, foram algumas partes dos jogos Penumbra e Condemned. Todo o resto era simplesmente chato. Este jogo, porem, era diferente. MUITO diferente.

Quando você começa a jogar, o jogo não te dá nenhuma explicação sobre a história por trás dele, nem nada. A partir do momento que você aperta PLAY, você é colocado diretamente no jogo. Porem, eu pude descobrir um pouco da história, depois de finalmente zerar esse filho da mãe. Aparentemente, você é um lunático. Seu nome nunca é mostrado, mas você pode adivinhar qual é, pela tela de titulo. Por alguma razão, você escapou de seu quarto do hospício. O seu horrivel estado mental transformara todas as paredes do hospício em apenas um labirinto escuro, sendo que as únicas luzes são as paredes, que brilham em uma cor azul mortal.
                                                                         
Seu personagem é aparentemente um canibal louco que você mal pode controlar. Você pode força-lo à fazer curvas naquele corredor assustador, porem nada mais pode ser feito alem disso. Seu personagem parece pegar qualquer coisa que aparecer em sua frente e tentar come-la; qualquer coisa que estiver em sua frente é jogada em sua boca e mastigada.

Enquanto esta jogando, você ainda por cima esta sendo perseguido por quatro horríveis e aterrorizantes montros-fantasma. Voce não pode machuca-los, e só de chegar perto de algum significa morte instantânea. O fantasma se agarra a você e te tritura todo de dentro pra fora, tudo isso enquanto você ouve o barulho horrível de seu corpo sendo rasgado e triturado.

Você pode, porem, comer alguns objetos estranhos escondidos no labirinto, o que faz com que o seu personagem entre em um estado mental ainda mais instável. Você pode literalmente COMER os monstros-fantasma. Seu personagem corre em direção à eles e os devora, deixando apenas os seus olhos.

Não existem palavras para descrever o quão horrível e aterrorizante este jogo é, e eu não quero estragar nenhuma surpresa pra você. Vai lá e tente jogar você mesmo. Procure no Google o nome “Pac-Man”. Você o achará em sua primeira busca.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...